domingo, 12 de agosto de 2012

Mãe, a saudade mata?


 Hoje é dia dos pais no Brasil! Dia que sempre passo com minha mãe e família. Digo apenas minha mãe porque perdi meu pai quando ainda era pequena. Deste então minha mãe passa a ser minha “pãe” mãe e pai junto. E justamente hoje me sinto sozinha... 

Uma solidão diferente! Saudade que ninguém poderá preencher. Um buraco. Nem amigos, nem namorados, nem primos, tias. Apenas ela, minha mãe! E o que fazer com a distância que nos separa? Não existe muito o que fazer... 

Ou você aprende a conviver com a saudade ou você sofre, entristece, se deprime. O que prefere? Eu preferi aprender a viver com a saudade que sinto hoje. Mas seria muito bom se existisse uma máquina “superpotente” que me transportasse para o lado dela que  fosse só por algumas horas! 

 Aí, eu olharia para os seus olhos e diria que eu a amo e que ela, minha mãe, é a coisa mais importante pra mim! Daria-lhe um forte abraço do qual esperava tanto. Lembraria de todos os momentos incríveis que passamos juntas e também momentos de dor e amargura que aprendemos com ele que a vida continua...

 Olhares acompanhados de lágrimas de alegria! Carinho no calor de nossa pele sensível. Admiração, orgulho e amor em nossas expressões. Segredos guardados em cinco chaves, que correspondem o numero de mulheres em minha casa. Mulheres sensíveis, doces, explosivas e minhas. Carrego as comigo para onde eu for.

 Nos meus pensamentos elas sempre surgirão. E ela, minha maMISS, da qual  não esqueço de olhar, mãe que tem luz própria! E brilha e encanta meus olhos e meu paraíso, que me faz saltar de alegria, de rir sem parar, que me faz sentir sede de viver e de amar.  E essa luz que só ela tem, jamais se apagará!

 Te amo!

Homenagem de uma filha distante...      

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