Permitindo me perder em Zurique.

  

     Hoje acordei com uma ideia diferente. Me perder em Zurique! Sem seguir roteiros pré-definidos ou guias, mapas. Peguei a bicicleta, minha companheira inseparável aqui em Zurique, e disposta fui. Respeitando todas as regras de como se deve andar de bicicleta alcancei meu objetivo! Finalmente me perdi! Na hora fiquei preocupada, mas estava curtindo a ideia.

     Passei por pontes e jardins lindíssimos! Andando junto com o trem, uma criança linda de olhos grandes me deu “tchau” da janela e me alegrou! Assim fui correndo atrás para ver até aonde poderia chegar! Cheguei no lago de Zurique, nas margens muitos banhistas, crianças, artistas, patos, cisnes, pássaros, restaurantes... Muito agradável e encantador! Passei também por um senhor que tocava um instrumento muito curioso. Hang Drum, um instrumento com som orgânico, do qual vou falar na próxima postagem.  Fui até o final no lago e sentei no gramado Jardim Chinês, no Seebad Enge para descansar e apreciar a linda paisagem e novidades.  Um sol quente penetrava em meu rosto e o vento me refrescava. Ali pensei que nós podemos ser ou fazer o que quisermos para sermos felizes! E eu escolhi me perder hoje em Zurique e cheguei ao paraíso. Talvez não seja tão bom ou tão certo traçarmos nossos caminhos... Lembrei da letra  da musica Brasileira de Zeca, que nunca concordei muito   mas... “ Deixa vida me levar, vida leva eu...”.

Voltando para casa, o mais famoso, o maior da cidade e muito importante para quem não deseja atrasos! O maior relógio de Zurique com 8,70 metros de diâmetros. Podem admirar...